segunda-feira, 18 de março de 2013

A-RRISCA Cia. de Dança substitui exposição de fotos com intervenção

 

Bailarinos emoldurados, etiquetados e contemplando uma parede vazia. Atos como esses fizeram parte da intervenção realizada pela A-RRISCA Cia. de Dança em substituição à exposição fotográfica que estaria em cartaz na Casa dos Artistas de Ilhéus. O protesto artístico aconteceu no último sábado (16), data em que o espaço receberia o acervo da exposição Quarta que Dança, da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb). 

As fotografias do acervo da Funceb ficariam expostas até o final do mês, seguindo o acordo feito junto à coordenação de dança do Teatro Popular de Ilhéus (TPI). Mas, na última terça-feira (12), a expografista enviada pela instituição de cultura estadual afirmou que o local e estrutura disponíveis não eram adequadas e iriam interferir na estética. “Sugerimos outros espaços e nossa equipe deu nova pintura à parede. Porém, mesmo reunindo esforços para atender às especificações, a Funceb suspendeu tudo na quinta-feira”, explica a coordenadora de Dança do TPI e diretora da A-RRISCA, Érica Ocké. 

Em função da recusa de promover a exposição Quarta que Dança, os bailarinos da A-RRISCA Cia. de Dança não deixaram o espaço sem a atração, simulando imagens vivas, surpreendendo o público com o protesto dinâmico e provocativo. “Lamentamos muito pelo ocorrido, mas pensamos que se a Funceb tivesse nos passado as exigências detalhadas com antecedência, as indisposições seriam evitadas e o público poderia apreciar belas imagens sobre a produção contemporânea da dança baiana”, complementou Érica. 

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