Foto: Haísa Lima |
A programação especial de verão do
Teatro Popular de Ilhéus segue até o fim de janeiro. O espetáculo “Shicó do
Mamulengo no brinquedo de João Redondo” vai em cena na sexta-feira, dia 25, às
19 horas, e traz a história de João Redondo e seu filho Baltazar em uma
contação cômica que interage com a plateia. Shicó é bonequeiro há 12 anos, além
de ator, figurinista, aderecista, cenógrafo e poeta. A montagem é uma grande
homenagem à cultura brasileira e suas raízes afro-lusitanas, com boi de bumba,
preto velho e muito coco e repente.
No sábado, dia 26, também às 19 horas,
acontece a terceira exibição do musical “Boi da Cara Preta”, espetáculo
infanto-juvenil inspirado no bumba-meu-boi de “Seu Oreco”, do povoado ilheense
de Urucutuca. Passeando pelo imaginário nordestino, os atores e atrizes são
como brincantes, que utilizam o colorido e brilhos típicos das festas populares
e não apenas atuam, mas cantam, dançam e executam a trilha sonora ao vivo,
tocando instrumentos tradicionais e alternativos. O texto é de Romualdo Lisboa,
direção musical de Cabeça Isidoro, bonecos e cenário de Shicó do Mamulengo e
direção geral de Tânia Barbosa. A estreia da montagem original ocorreu em
dezembro de 2007, e em 2019 retorna ganhando novo elenco, roteiro e canções.
Localizada na Avenida Soares Lopes, a
Tenda TPI compõe a programação especial de verão da cidade e é uma das
principais opções culturais para os finais de semana ilheenses. Os ingressos
podem ser adquiridos na Livraria Papirus (parceira da Tenda TPI), no site do
TPI (www.teatropopulardeilheus.com.br/programacao) ou na própria bilheteria do
evento por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). O TPI lembra ainda que aqueles que
não têm direito à meia-entrada podem adquirir o Cartão Fidelidade TPI, que por apenas
R$ 25 anuais dá o direito à meia entrada em todos os espetáculos da companhia.
O Teatro Popular de Ilhéus é uma
instituição cultural mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições
Culturais – uma iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia com recursos do
Fundo de Cultura do Estado da Bahia, mecanismo que custeia, total ou
parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas
ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo
de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu
significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de
patrocínio junto à iniciativa privada.
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