segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Nova versão do Boi da Cara Preta estreia essa semana na Tenda



Após o sucesso da primeira apresentação do ano ocorrida no último domingo (6) – o show “Matheus Luna homenageia a música brasileira”, com o talentoso músico especialista em violão de 7 cordas que trouxe ao palco um repertório de compositores nacionais consagrados –, o Teatro Popular de Ilhéus recebe nesta semana mais três espetáculos que ocorrerão quinta, sexta e sábado (dias 10, 11 e 12), incluindo a peça “Boi da Cara Preta” em versão inédita.
A grande “reestreia” do espetáculo “Boi da Cara Preta” ocorrerá no dia 10 de janeiro (quinta), com próximas exibições marcadas ainda para os dias 19 e 26 (sábados), sempre às 19 horas. A montagem é um musical infanto-juvenil inspirado no bumba-meu-boi de “Seu Oreco”, do povoado ilheense de Urucutuca. Passeando pelo imaginário nordestino, a nova montagem acrescenta tempero moderno e dinâmico ao roteiro, dando novos ritmos a elementos tradicionais. Os atores e atrizes são como brincantes, que utilizam o colorido e brilhos típicos das festas populares e não apenas atuam, mas cantam, dançam e executam a trilha sonora ao vivo, tocando instrumentos tradicionais e alternativos. O boneco do “Boi” também é novo, montado pelo bonequeiro Shicó do Mamulengo especialmente para a nova versão. O texto é de Romualdo Lisboa, direção musical de Cabeça Isidoro e direção geral de Tânia Barbosa. A estreia da montagem original ocorreu em dezembro de 2007, e em 2019 retorna ganhando novo elenco, roteiro e canções.
Além do “Boi”, a Tenda TPI recebe ainda mais dois espetáculos nesta semana. No dia 11 (sexta-feira), às 19 horas, acontece o Cine Incidental, uma experiência cinematográfica com música ambiente. Será exibido o curta-metragem do cinema mudo “Dia de Pagamento”, de Charles Chaplin, combinando cinema e música através de uma trilha original executada ao vivo. Os músicos Cabeça Isidoro e Pablo Lisboa utilizam vários instrumentos convencionais e não convencionais de harmonia e percussão, proporcionando ao público uma experiência singular. O evento tem entrada franca, com contribuição na modalidade “pague o quanto quiser”, e terá ainda sua segunda sessão no dia 17 (quinta-feira).
Desfechando a agenda semana, o bonequeiro Shicó do Mamulengo retorna à tenda dessa vez com três apresentações nos dias 12 (sábado), 18 e 25 (sextas-feiras). A contação marcada para as 19 horas tem linguagem popular e cômica, e interage com a plateia. O ator se desdobra em muitos personagens para contar a história de um fazendeiro (João Redondo) e seu filho adotivo (Baltazar), um rapaz ingênuo e atrapalhado que vive situações engraçadas no decorrer do espetáculo. Nascido Francisco de Assis, em Açú-RN, Shicó é bonequeiro há 12 anos, além de ator, figurinista, aderecista, cenógrafo e poeta. A montagem é uma grande homenagem à cultura brasileira e suas raízes afro-lusitanas.
Localizada na abertura do circuito da ExpoIlhéus, a Tenda TPI compõe a programação especial de verão da cidade e é uma das principais opções culturais para os finais de semana ilheenses. Os ingressos podem ser adquiridos na Livraria Papirus (parceira da Tenda TPI), no site do TPI (www.teatropopulardeilheus.com.br/programacao) ou na própria bilheteria do evento por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A classificação de todos as apresentações desta semana é livre. O TPI lembra ainda que aqueles que não têm direito à meia-entrada podem adquirir o Cartão Fidelidade TPI, que por apenas R$ 25 anuais dá o direito à meia entrada em todos os espetáculos da companhia.
O Teatro Popular de Ilhéus é uma instituição cultural mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais – uma iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, mecanismo que custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada.

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