Há sete
anos em cartaz, Teodorico Majestade
segue mostrando o lado ridículo da política corrupta e incentivando o povo a
exercer seus direitos de cidadão. A montagem já foi apresentada em várias
cidades da Bahia, incluindo a capital, além de Rio de Janeiro, São Paulo,
Curitiba e Alagoas. “Por onde passamos, alguém diz que Teodorico se parece com
algum político local. Infelizmente, ele representa um modelo negativo, comum em
nosso país, e que devemos lutar para virar exceção”, disse o autor e diretor
Romualdo Lisboa.
O espetáculo foi montado a
partir de pesquisas sobre a literatura de cordel, xilogravura e cancioneiro
nordestino. Teodorico surgiu como protesto
à série de escândalos políticos que aconteceu em Ilhéus no ano de 2006, mas
continua atual. Assim, a história se passa na fictícia Ilha Bela, onde o
prefeito desonesto, boca-suja e beberrão se vê abandonado pelos seus comparsas.
Acuado em seu gabinete, ele tenta negociar com o povo, que pede sua cassação
imediata.
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